Terra em Curitiba valoriza mais que ações em Bolsa? Preço médio de terrenos dobra em um ano
Em um ano, o preço médio dos terrenos em Curitiba dobrou de valor. Ou seja, a terra valorizou mais...
VEJA MAISCategoria(s): Guia de compra, Institucional
01 nov. 2024
Encontrar o Neoville no mapa é fácil. Navegando pelas imagens aéreas, salta aos olhos uma extensa área verde demarcada entre uma imensidão de prédios. É ali, na zona sul de Curitiba, que fica a região planejada que há 17 anos está sendo desenvolvida pela incorporadora Canet Júnior. Marcelo Canet Krause, um dos sócios e conselheiro da empresa, conta um pouco da história dessa área, que já foi uma fazenda da família.
Essa área era uma fazenda do meu bisavô, pai da minha avó. O meu bisavô teve dois filhos, a minha avó e um irmão que faleceu cedo. Na época que meu bisavô faleceu, essa área foi dividida em dois, metade ficou para os herdeiros e metade para a minha avó.
Quando da implementação da Cidade Industrial de Curitiba (CIC), nos anos 1970, os herdeiros venderam a sua parte, onde foram implementadas algumas indústrias, e meus avós aguardaram, até o início dos anos 2000, quando a região estava toda urbanizada, para começar a empreender nela.
O arquiteto Ricardo Amaral foi contrato para fazer o projeto da região, já que não havia um zoneamento específico da área. Quando nós definimos essas diretrizes de ocupação junto à Prefeitura de Curitiba, tivemos que doar quase 50% da área de bosques e parques.
Dividimos o que, até então, era um vazio urbano em quadras e lotes e começamos a, efetivamente, vender como Neoville, uma região planejada na zona Sul de Curitiba, em 2007.
Na década de 1970, meu avô, Jayme Canet Júnior, foi um dos sócios da Habitação. A empresa construiu um milhão de metros quadrados em Curitiba, entre eles, o edifício Jayme Canet, que é o nome do meu bisavô, na Rua Voluntários da Pátria, no Centro, onde hoje é a nossa sede.
No início dos anos 1990, a empresa foi vendida e continuou a atuar no mercado imobiliário como Harbor. Uns dois anos depois meu avô saiu da sociedade para criar a construtora Canet Júnior e desenvolver o Neoville.
No início, foi algo bem simples, a gente começou a vender os loteamentos com um guarda-sol e três cadeiras de plástico. Com o passar do tempo, nós percebemos que realmente precisava de uma estrutura mais robusta e a empresa foi crescendo junto com a região.
Eu me formei em Engenharia Civil, mas fui trabalhar na área financeira. Fiz pós-graduação fora do país e, quando eu voltei, passei a trabalhar com o meu avô. Quando o projeto do Neoville começou, ele me convidou a fazer parte da equipe. No começo a operação era mais simples, mais voltada para a área de projetos.
Chegou um momento em que nós reformulamos todas as empresas do grupo. O comando foi transferido pelo meu avô aos filhos e netos e firmamos um acordo de acionistas entre todos os sócios, criando um conselho de administração para as duas maiores empresas, que eram a Canet Júnior e o Hotel Deville. Assim, nós profissionalizamos a gestão, trazendo executivos profissionais para tocar o dia a dia dos negócios.
Hoje, nós temos uma oferta variada, desde apartamentos econômicos e terrenos de rua até coberturas e lotes em condomínio fechados de alto padrão. É importante destacar que o metro quadrado do Neoville sempre se valorizou desde o início. As pessoas que compraram um terreno ou imóvel no Neoville, tanto no começo, quanto agora, sempre viram seu patrimônio crescer.
Nesse ano, nós lançamos o Paseo Santiago, condomínio fechado de lotes, que teve 80% das unidades vendidas no lançamento e tem apenas três terrenos disponíveis. E, nessa semana, vamos lançar outro condomínio fechado de lotes, o Paseo de Ávila, em que nós vamos comercializar as unidades e construir a infraestrutura do condomínio. Para o lançamento de edifícios, nós firmamos algumas parcerias estratégicas com outras empresas, como Rottas, Florenzano e Prestes.
Há alguns anos, nós decidimos em focar no Neoville. Mas eu acredito que, quando os terrenos estiverem acabando e a região estiver totalmente ocupada, certamente nós iremos rever essa posição e vamos decidir para que rumo vamos levar a empresa. A princípio, enquanto tiver trabalho, nós vamos nos dedicar inteiramente à região.
(*) Matéria publicada na Haus Imobi – clique aqui para conferir a reportagem completa
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